Resenha: O Lado Bom da Vida

O Lado Bom da Vida, de Matthew Quick

O Lado Bom da Vida

Sinopse: Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele 'lugar ruim', Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um 'tempo separados'. Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.


Antes de tudo, gostaria de dar uma observação meio... hmm, estranha, na verdade todas as minhas observações são estranhas então TANTO FAZ! Acho que a Jennifer Lawrence dá carma – pelo menos na minha opinião - para os livros que ela interpreta na adaptação cinematográfica, um exemplo? Esse livro e Jogos Vorazes, afinal, OS DOIS são escritos no presente. E sinceramente? O tempo verbal presente é chato, feio, o pretérito domina u.u

Mas agora vamos lá para essa resenha. Agradeço, primeiramente, a minha amiga que me imprestou esse livro pois eu tenho alguma coisa com a Jennifer Lawrence (que eu não sei o que é direito) que me recusa a assistir filmes/ler livros que tenham algo relacionado a ela, acho que foi porque todo mundo virou “apaixonado” por ela só depois que ela fez Jogos Vorazes (de verdade? Eu li JV em 2012, após assistir o filme pois nunca tinha ouvido falar da saga até o filme), enquanto eu amava ela um ano antes, em X-Men: A Primeira Classe. Ela meio que virou modinha e eu não gosto de modinha, então peguei isso dela. Tá, eu perdi o fio da meada de novo, agora sim vamos COMEÇAR.

O livro “O Lado Bom da Vida” conta a história de Pat Peoples, um ex-professor de história que ficou alguns “meses” num hospital psiquiátrico, do qual ele chama de “lugar ruim”. Ele não se lembra o que o fez ir para lá, somente sabe que a sua esposa, Nikki, pediu um “tempo separados” indeterminado. Agora, com uma nova chance, ele decide ser uma pessoa melhor para que Nikki volte para ele. Ele adota ser gentil ao invés de ter razão. Mas coisas como seus ataques de raiva (não tem Kenny G? Ele odeia o cara e toda vez que alguém fala dele ou ele tem alguma alucinação dele, Pat precisa murmurar uma nota e contar até dez, para esvaziar a mente) e os tais anos que ele não se lembra de ter passado podem arruinar isso. E é aí que entra Tiffany, uma viúva que também luta contra a depressão; ela começa uma amizade com ele de uma forma um tanto que estranha (para quem leu o livro ou está lendo e chegou nessa parte entende o que eu estou dizendo) e, para o meio e “começo” do final do livro, eles realmente engatam numa ótima amizade. O livro retrata Pat, que parece ter a maior das esperanças e sempre tenta ver o lado bom das coisas.

No começo eu gostei bastante da esperança infinita de Pat, ela realmente não parece ter fim! Ele está completamente determinado a reconquistar sua Nikki. Mas a partir do meio eu comecei a achar isso chato, o Pat praticamente endeusa ela, quase não falando de seus defeitos. E quando nas cartas a "Nikki" disse que está casada com outro e ainda o traiu na época que eles estavam casados, eu achei isso demais. Tipo, como ele vai amar uma mulher casada que ainda por cima o traiu??! Achei isso um pouco... hmm, estranho. Mas na verdade essa foi a única coisa que me perturbou, fora isso eu amei o livro!

Nenhum comentário:

Postar um comentário